Escrito por Juliana Mingorancia
Ferreira
Me lembro que na minha infância eu adorava livros com ilustrações, como não
sabia ler eu mesmo inventava as histórias e saía contando por aí, nem sempre
achava alguém que quisesse escutá-las, então sempre sentava no quintal da minha
casa e contava as histórias para as plantinhas (estou sorrindo agora). Depois
que eu aprendi a ler, com seis anos de idade, comecei a ler gibis, também. A
partir daí fui criando uma relação prazerosa com os livros, e sempre contava
histórias para minha irmã mais nova. Desde pequena eu era apaixonada
por “palavras”, tinha um caderno que era o meu tesouro, lá eu escrevia tudo o
que vinha na minha cabeça. Comecei a perceber que as palavras se encontravam e
que no fim rimavam ou até mesmo causavam uma certa emoção. Foi aí que eu
percebi que sabia jogar com as palavras, que as conhecia e que sabia
encaixá-las formando uma poesia, um poema ou até mesmo um texto reflexivo.
Desde então nunca mais esqueci das palavras, já não tenho mais o caderno (e me
arrependo muito em não tê-lo), mas ainda escrevo, só que agora me infiltrei no
mundo digital e desde 2009 tenho um blog. Por conta da correria não escrevi
muito esse ano, mas espero voltar. Me sinto viva ao escrever e sou apaixonada
pela escrita alheia. “Escrever é viver
Escrever é sentir-se livre, como se estivéssemos salvos dessa guerra entre humanos." Juliana Mingorancia
Escrito por Jacqueline Cintra
Gonçalves Bosco
Ao iniciar meus pensamentos sobre
minhas primeiras experiências com palavras "viajei",
literalmente. Minha vontade por tais experiências iniciaram muito cedo,
antes mesmo de ter idade para começar o que chamávamos na época de
Pré. Me lembro que sempre perguntava para minha mãe quando eu iria para a
escola, pois não via a hora desse momento. E foi com a minha mãe, sempre muito
prestativa, que ainda antes de ter tal idade iniciei o contato com as palavras,
me recordo agora o quão maravilhoso e significativo foram aqueles momentos que
passei com ela e com meu primeiro caderno, o quão maravilhada fiquei ao
conseguir com sua ajuda produzir as primeiras letras e depois meu nome.
Mostrava aquelas letras soltas e meu nome escritos para meus familiares como se
fosse um troféu. Ao aprender a ler a mesma pessoa que me apresentou o
fantástico mundo das letras me deu meu primeiro livro " Pinóquio" e a
partir de então não me desgrudei mais deles que fazem parte da minha vida.